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Título: Taxonomia de Hippidion Owen, 1869 (Mammalia, Perissodactyla) do Pleistoceno de Pernambuco e da Bahia
Autor(es): LIMA, Marta Laís da Silva
Palavras-chave: Hippidiforme; megafauna; Equidae
Data do documento: 22-Ago-2023
Citação: LIMA, Marta Laís da. Taxonomia de Hippidion Owen, 1869 (Mammalia, Perissodactyla) do Pleistoceno de Pernambuco e da Bahia. 2023. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Ciências Biológicas) - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2023.
Abstract: Os gêneros Hippidion e Equus (Amerhippus) da família Equidae chegaram à América do Sul através do Grande Intercâmbio Biótico Americano (GIBA), evento que ocorreu há cerca de 3 milhões de anos com o soerguimento do Istmo do Panamá. O atualmente extinto Hippidion habitou o continente sul-americano durante o Plio-Pleistoceno, sendo caracterizado pelo relativo pequeno tamanho, robustez óssea e presença de caracteres plesiomórficos, como nas dobras simples do esmalte na morfologia dentária. Esses equinos foram extintos no início do Holoceno e seus registros fósseis são encontrados na Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Equador e Peru. Três espécies são reconhecidas para o gênero: Hippidion devillei, H. principale e H. saldiasi, sendo as duas primeiras registradas em território brasileiro. Os espécimes estudados neste trabalho foram coletados em municípios dos estados de Pernambuco e Bahia, estando depositados na Coleção Científica Paleontológica do Departamento de Geologia, Centro de Tecnologia e Geociências da Universidade Federal de Pernambuco (DGEO/CTG/UFPE). O material, previamente identificado como pertencente a Hippidion, foi comparado morfologicamente com espécimes disponibilizados na literatura a fim de realizar a identificação e a revisão taxonômica em nível específico. A presente revisão permitiu reconhecer que parte dos espécimes estudados (11 ou 52,4%) pertencem à espécie H. principale, espécie com ocorrência já reconhecida para o Pleistoceno de Pernambuco e Bahia. No entanto, registra-se as primeiras ocorrências de hippidiformes para os municípios de Afrânio, Pernambuco, e Jacobina, Bahia. Finalmente, a ocorrência de Hippidion nos municípios supracitados indica que durante o Pleistoceno, esses locais deveriam apresentar uma vegetação de clima seco de planícies abertas visto que esses animais alimentavam-se predominantemente de plantas C3.
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/53178
Aparece nas coleções:(CB) - TCC - Ciências Biológicas (Bacharelado)

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